O casarão de hoje é este localizado
na Avenida Rui Barbosa, Graças, ao lado do Palácio dos Manguinhos. Até onde
sei, não abrigou nehuma personalidade histórica famosa. Aparentemente ainda há
moradores, que talvez não têm mais grana suficiente para manter o brilho e o
glamour do imóvel, a julgar pela aparência combalida. Há cadeiras de balanço no
terraço e eu já vi uma velhinha sentada em uma delas. Me faz lembrar a casa da
família Mayfair de "A hora das bruxas" de Anne Rice.
Casinha pequenina e baixinha na Estrada do Bonsucesso, sítio histórico de Olinda, que perdeu altura em relação à rua por causa dos sucessivos aterros ao longo dos séculos. Notem que ela possui beiral triplo, uma moda do século XVIII muito comum em Portugal na região do Algarve e Alentejo , conhecidos como telhados portugueses, telhado à portuguesa ou ainda telhado ibérico. Como aqui o barroco se manifestou de forma tímida ou quase nula na arquitetura civil, esses telhados pipocaram nas casas, como uma forma graciosa de escoar a água da chuva sem que ela escorresse pela fachada, substituindo os telhados do século XVII e caindo em desuso no começo do XIX. No Brasil, a expressão "sem eira nem beira" que vem de quem não tem quintal (eira) para plantar e secar cerais nem porção pequena de terra (beira), foi equivocadamente interpretada como as camadas de telha, trocando abrigo por beiral e beiral por adorno, gerando uma falsa estória que acabou caindo até em escritos acadêmicos, r...
Essa casa é da família bezerra de Melo, descendentes do grande industrial pernambucano othon liynch bezerra de Melo, nos anos 30 foi reformada pelo arquiteto italiano giacomo palumbo (o mesmo que projetou o palácio da justiça) nos anos 60 recebeu membros da família kennedy dos Estados Unidos
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