A casa de hoje é uma construção
eclética de 1910, erguida pela família Lobo, na rua Gervásio Pires, no bairro
da Boa Vista. Depois que a família saiu dali, o imóvel ficou sem uso por um bom
tempo e recentemente foi restaurado para abrigar uma mostra de decoração e
arquitetura ( do tipo casa cor). Atualmente encontra-se desocupado e com placa
de aluga-se ou vende-se. Aos interessados, saibam que a casa tem 1.100m² e os
jardins/quintal 650 m². É enorme, e está ali, bem ao lado do prédio novo do
Shopping Boa Vista, dando sua graça àquela via tão sem graça.
Casinha pequenina e baixinha na Estrada do Bonsucesso, sítio histórico de Olinda, que perdeu altura em relação à rua por causa dos sucessivos aterros ao longo dos séculos. Notem que ela possui beiral triplo, uma moda do século XVIII muito comum em Portugal na região do Algarve e Alentejo , conhecidos como telhados portugueses, telhado à portuguesa ou ainda telhado ibérico. Como aqui o barroco se manifestou de forma tímida ou quase nula na arquitetura civil, esses telhados pipocaram nas casas, como uma forma graciosa de escoar a água da chuva sem que ela escorresse pela fachada, substituindo os telhados do século XVII e caindo em desuso no começo do XIX. No Brasil, a expressão "sem eira nem beira" que vem de quem não tem quintal (eira) para plantar e secar cerais nem porção pequena de terra (beira), foi equivocadamente interpretada como as camadas de telha, trocando abrigo por beiral e beiral por adorno, gerando uma falsa estória que acabou caindo até em escritos acadêmicos, r...
da minha familia
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