Como existem muitas casas antigas
nesta cidade, que ainda são residências, ou comércios ou áreas sociais de
edifícios residenciais, comecei a garimpar no "Street View", já que
procurar na internet ou sair fotografando seria praticamente impossível, então,
a maioria das imagens virão do serviço de mapa. A de hoje, é uma bela casa
aristocrática em estilo eclético, situada em um dos mais nobres bairros da cidade: Casa Forte. Local de importância histórica
para o recife desde a ocupação holandesa, que já foi sede de engenhos de
açúcar, casas senhoriais, palacetes de veraneio e por fim bairro nobre, com
muito verde, muitos solares, chalés, sobrados e mansões e hoje também com
espigões pontilhando a localidade por entre as árvores. Esta casa, hoje
pertence ao condomínio Maria Clementina Vianna, em frente à Praça de Casa Forte.
Casinha pequenina e baixinha na Estrada do Bonsucesso, sítio histórico de Olinda, que perdeu altura em relação à rua por causa dos sucessivos aterros ao longo dos séculos. Notem que ela possui beiral triplo, uma moda do século XVIII muito comum em Portugal na região do Algarve e Alentejo , conhecidos como telhados portugueses, telhado à portuguesa ou ainda telhado ibérico. Como aqui o barroco se manifestou de forma tímida ou quase nula na arquitetura civil, esses telhados pipocaram nas casas, como uma forma graciosa de escoar a água da chuva sem que ela escorresse pela fachada, substituindo os telhados do século XVII e caindo em desuso no começo do XIX. No Brasil, a expressão "sem eira nem beira" que vem de quem não tem quintal (eira) para plantar e secar cerais nem porção pequena de terra (beira), foi equivocadamente interpretada como as camadas de telha, trocando abrigo por beiral e beiral por adorno, gerando uma falsa estória que acabou caindo até em escritos acadêmicos, r...
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