Pular para o conteúdo principal

Casas antigas e charmosas do Recife

A casa de hoje é esta neoclássica, toda revestida de azulejos, ainda residência, com porta e janelas em arco pleno e cercaduras em massa branca. Acima da platibanda, nota-se duas pinhas portuguesas, e na lateral, dá pra notar também que a casa possui um segundo piso. Está em um nível mais elevado que o da rua, com um terraço ao se redor e uma bonita grade em ferro. Tem ainda um grande quintal com muitas plantas e árvores e é vizinha do Centro de saúde bucal do SASSEPE, ali na rua Marquês de Tamandaré, no Poço da Panela e bem próxima de um suntuoso palacete neoclássico já postado aqui.

Comentários

  1. ola´ braulio gosto de mais do seu blog super legal,sou apaixonado por antigas casas e suas histórias.existe uma casa de esquina cam a praça do derb que sou apaixonado, sempre quanto passo fico namorando ela gostaria muito que ela fizesse parte do seu arcervo no blog.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Arly, puxa vida, um ano depois estou respondendo seu comentário. Que delay não é mesmo? Estive por longo tempo sem postar e mexer por aqui e agora voltei. Irei procurar imagens e informações sobra a casa. Abraços.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A eira e beira, uma das maiores mentiras contadas no Brasil

Casinha pequenina e baixinha na Estrada do Bonsucesso, sítio histórico de Olinda, que perdeu altura em relação à rua por causa dos sucessivos aterros ao longo dos séculos. Notem que ela possui beiral triplo, uma moda do século XVIII muito comum em Portugal na região do Algarve e Alentejo , conhecidos como telhados portugueses, telhado à portuguesa ou ainda telhado ibérico. Como aqui o barroco se manifestou de forma tímida ou quase nula na arquitetura civil, esses telhados pipocaram nas casas, como uma forma graciosa de escoar a água da chuva sem que ela escorresse pela fachada, substituindo os telhados do século XVII e caindo em desuso no começo do XIX. No Brasil, a expressão "sem eira nem beira" que vem de quem não tem quintal (eira) para plantar e secar cerais nem porção pequena de terra (beira), foi equivocadamente interpretada como as camadas de telha, trocando abrigo por beiral e beiral por adorno, gerando uma falsa estória que acabou caindo até em escritos acadêmicos, r

Óleo de baleia nas construções. Que história é essa?

Você já deve ter ouvido de alguém numa visita a qualquer cidade histórica brasileira que os prédios eram construídos com óleo de baleia e por isso duraram tanto tempo de pé e inabaláveis. Quem nunca escutou isso atire a primeira pedra (sem óleo, por favor). . Quando a gente tem contato com informações básicas de construção, arquitetura e até c onversando com o pedreiro que fez um serviço em casa, descobrimos que no cimento deve ser evitado o contato com algumas substâncias como gorduras e óleos, o que pode comprometer a sua qualidade e durabilidade. . Desde a antiguidade, lá das pirâmides, zigurates e templos, passando por nossos sobrados e mocambos, aprendemos que os principais materiais aglutinadores foram o barro, a argila, o gesso, a cal e o cimento moderno "Portland", criado em 1824, como bem cita o arquiteto Alan Dick Megi. . Mas então, que babado é esse de óleo de baleia nas paredes do Brasil colonial? . Bem, primeiro é preciso dizer que nas argamassas coloniais era

Antiga Confeitaria Glória - Local do Assassinato de João Pessoa, no Recife

 Um acontecimento nesse prédio mudou os rumos da História do Brasil. Localizado na esquina da Rua Nova com a Rua da Palma, foi palco do assassinato de João Pessoa, governador da Paraíba e vice candidato a presidência na chapa de Getúlio Vargas.  . O crime, cometido por João Dantas em plena confeitaria Glória, que funcionava no local, foi o estopim da revolução de 1930, que levou Vargas ao poder. . Antes de tudo isso acontecer, funcionava no prédio a Casa Alemã, uma magazine de luxo que vendia roupas e enxovais. O prédio foi reformado em 1910 por Heirich Moser, ele mesmo, o vitralista, que era sobrinho e depois sócio da proprietária Júlia Doerderlein, a Madame Júlia. . A loja teve a primeira vitrine de Pernambuco e causou escândalo ao expor uma cama de casal, para divulgar os jogos de cama. A sociedade achou escandaloso mostrar coisas tão íntimas.  . Com a primeira guerra mundial, alguns recifenses passaram a hostilizar alemães e atearam fogo à loja, em 1914. O comércio funcionou até 19