AO CFCH
Quem encontrar o sentido dos sentidos,
Em meio a corredores ventilados CFCHIANOS,
Poderá perder-se em labirintos do lado oposto.
As cátedras, apêndices e apóstolos,
Encontram-se no olhar de Gibson Monteiro,
Nas barbas de Michel Zaidan
Ou nas doses de Carol Parente.
Doses científicas, adocicadas e sem gelo,
Sobre mesas abstratas sem forma e sem cor,
De vultos olhares e concretos desejos,
Daquelas escadas tão vazias e empoeiradas,
Que levam à lama exterior.
Aí sim, pode-se achar o sentido.
Não mais dos sentidos, agora das direções.
Para Parnamirim, Camaragibe ou o 14º andar?
Para a livraria ou para o próximo bar?
Mais vale Michel Foucault, ou uma vodka?
Todos acham, nem sempre encontram.
Teorias da História, atentados poéticos de Jomard,
Ou o rock do bar do bigode.
- Gibson, Carolzinha, cadê a saída?
Acho que cansei de procurar,
O que não consegui encontrar.
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