Quartel do Derby. O bairro do Derby era conhecido como Estância ( de Henrique Dias) até que em 1888 a Sociedade Hípica Derby Club construiu no local uma pista de corridas de cavalos, ficando o Recife com três prados: O do Hipódromo, no bairro que tem esse nome até hoje, o da Madalena e o do Derby. Passados alguns anos, a febre por corridas de cavalos também passou e o empreendedor Delmiro Gouveia adquiriu a área e construiu ali um enorme e belo mercado público denominado Mercado Modelo Coelho Cintra, com portas e janelas em arcos ogivais. Bem próximo, ergueu um hotel internacional, fazendo com que o bairro fosse ocupado e se tornasse um dos mais aristocráticos da cidade. Em 1900, o mercado foi destruído por um incêndio e depois, reformado, sendo o prédio reinaugurado em 1924 no governo Sérgio Loreto, desa vez para abrigar a polícia, e é sede até hoje da polícia militar de Pernambuco.
Casinha pequenina e baixinha na Estrada do Bonsucesso, sítio histórico de Olinda, que perdeu altura em relação à rua por causa dos sucessivos aterros ao longo dos séculos. Notem que ela possui beiral triplo, uma moda do século XVIII muito comum em Portugal na região do Algarve e Alentejo , conhecidos como telhados portugueses, telhado à portuguesa ou ainda telhado ibérico. Como aqui o barroco se manifestou de forma tímida ou quase nula na arquitetura civil, esses telhados pipocaram nas casas, como uma forma graciosa de escoar a água da chuva sem que ela escorresse pela fachada, substituindo os telhados do século XVII e caindo em desuso no começo do XIX. No Brasil, a expressão "sem eira nem beira" que vem de quem não tem quintal (eira) para plantar e secar cerais nem porção pequena de terra (beira), foi equivocadamente interpretada como as camadas de telha, trocando abrigo por beiral e beiral por adorno, gerando uma falsa estória que acabou caindo até em escritos acadêmicos, r
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