A data exata da fundação do Convento é controvertida. Segundo Germain Bazin, foi fundado em 1588 e seu aspecto original está documentado numa estampa do livro de Barlaens sobre a expedição de Maurício de Nassau. Também aparece num quadro de Frans Post, hoje no Schlesishes Museun de Beslau. Esses documentos mostram que a construção já apresentava todas as características de um convento franciscano. Depois de atacado e pilhado pelos holandeses, em 1632, ficou abandonado até 1654, quando partiram os invasores. Os trabalhos de reconstrução tiveram início logo depois e foram terminados em 1693. Outras obras foram realizadas em 1705 e 1718. O claustro corresponde à primeira base. Na época do tombamento, em 1938, a igreja e o convento eram ocupados pela Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, de Angers, que ali mantinham uma escola de menores, sob os auspícios do governo estadual. Hoje funciona no local o Museu de Arte Sacra.
Monumento barroco, rico em azulejos. Influência do espírito italiano que marcou quase todas as construções religiosas do Brasil colônia. Frontispício dividido na horizontal e na vertical, ladeado por muradas, pelos dois lados, que terminam em curvas e contracurvas e pináculos. Na primeira divisão horizontal, a portada em arcos que se abrem para a galilé. Na segunda divisão, as três janelas do coro, de vergas retas e, na última, o frontão em volutas, encimado por outro menor, com cruz e pináculos, traz ainda a monograma da Coroa e do Divino Espírito Santo. Torre recuada, com janelas que diferem das igrejas tradicionais. Os pináculos piramidais demonstram a evolução ocorrida no século XVIII. Cruzeiro em pedra lavrada, localizado no ardro. A cobertura da igreja é independente da do convento e em duas águas. O convento tem dois pavimentos, com janelas e portas de vergas retas, no térreo. No pavimento superior, janelas em meio arco abatido. No seu interior, o forro da nave, pintado por artista anônimo, representa a vida de São Bernardino, São Diego, São Pedro Regalado e São Pascoal. A pinacoteca é apontada como a mais importante coleção da fase colonial brasileira. Quatro telas a óleo representam a cidade durante e epidemia que assolou Pernambuco em 1685.
Tombamento: Processo nº 131-T. Inscrição nº 68, Livro Belas-Artes, fls. 13.
Data: 17.03.1938
Forro da Galilé
Pintura do forro da nave
Tribuna
Púlpito e tribunas da nave.
Altar lateral
Altar Mor
Tribuna da Capela Mor
Santo Antônio
Painel na Pinacoteca
Cosme e Damião
Recife, Olinda, Igarassu e Goiana
O ataque holandês
A chegada dos portugueses e o domínio sobre os índios.
Visão Geral da Pinacoteca
Arcada do Claustro
Cadeiral do Coro
Estante do Coro
Cristo voltado para o Coro
Forro da Galilé
Arcada da Galilé, no acesso à nave.
Frontispício da Igreja de Santo Antônio.
Tribuna
Púlpito e tribunas da nave.
Altar lateral
Altar Mor
Tribuna da Capela Mor
Santo Antônio
Sacristia
Ainda na Sacristia
Painel na Pinacoteca
Cosme e Damião
Recife, Olinda, Igarassu e Goiana
O ataque holandês
A chegada dos portugueses e o domínio sobre os índios.
Visão Geral da Pinacoteca
Arcada do Claustro
Coro
Cadeiral do Coro
Estante do Coro
Cristo voltado para o Coro
Vista da nave a partir do coro
Essa igreja é linda e não deve nada nas outras de Recife e Olinda.
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