Torres sineiras, de arrecifes, de cal
Ladeiras de VALENÇA com a "calmaria dos mosteiros da Índia,
Teus coqueirais de NIGRO quero cantar com DONA LAURA
Coqueirais que dão COCO de AURINHA e DONA SELMA
Que sambam o coco no samba do PRETO VELHO
Ciranda de ELEOTÉRIO, que não ciranda mais...
Axé PAI EDU! Axé ALAFIN! axé de Oxum,
Tambor de OXUM PANDÁ!
Viola, violeiro, no canto de PADILHA, de EDWIN
Da NAÇÃO olindense de PERNAMBUCO
Que balança o guia-mirim
Guia ERASTO!, que o afoxé mandou me chamar
SEU BENÍCIO, ligue o gravador que o FLOR DA LIRA já vai ensaiar,
Acertando a marcha na Ribeira, beirando a nostalgia
E a escadaria da rua 13 de Maio,
que nos leva ao vôo da CABRA ALADA e ao estrondo dos PATUSCOS
Patuscada (a) política, no colorido (a) sexual
De seios às janelas e cheiros às calçadas,
Calçadas do LORDE, de calungas e de BOTELHO.
Que PREGUIÇA que dão essas calçadas que vão terminar na praça
E choram o choro de cavaquinhos e violinos da SERESTA
Que canta VALORES DO PASSADO, pelas andanças na cidade eterna...
Pátria lírico-anarquista, carnavalesca mista,
De homens da MEIA-NOITE, mulheres do DIA, e meninos da TARDE,
De mamulengos que só riem,
De mangueira, jaqueiras e PITOMBEIRAS,
ELEFANTE e VASSOURINHAS
De heróis em SALAS DE JUSTIÇA.
De Toinho, Maria, Nena e Zé...
De SONHOS EM FANTASIAS,
Marim do Caetés, OLINDA!
Ladeiras de VALENÇA com a "calmaria dos mosteiros da Índia,
Teus coqueirais de NIGRO quero cantar com DONA LAURA
Coqueirais que dão COCO de AURINHA e DONA SELMA
Que sambam o coco no samba do PRETO VELHO
Ciranda de ELEOTÉRIO, que não ciranda mais...
Axé PAI EDU! Axé ALAFIN! axé de Oxum,
Tambor de OXUM PANDÁ!
Viola, violeiro, no canto de PADILHA, de EDWIN
Da NAÇÃO olindense de PERNAMBUCO
Que balança o guia-mirim
Guia ERASTO!, que o afoxé mandou me chamar
SEU BENÍCIO, ligue o gravador que o FLOR DA LIRA já vai ensaiar,
Acertando a marcha na Ribeira, beirando a nostalgia
E a escadaria da rua 13 de Maio,
que nos leva ao vôo da CABRA ALADA e ao estrondo dos PATUSCOS
Patuscada (a) política, no colorido (a) sexual
De seios às janelas e cheiros às calçadas,
Calçadas do LORDE, de calungas e de BOTELHO.
Que PREGUIÇA que dão essas calçadas que vão terminar na praça
E choram o choro de cavaquinhos e violinos da SERESTA
Que canta VALORES DO PASSADO, pelas andanças na cidade eterna...
Pátria lírico-anarquista, carnavalesca mista,
De homens da MEIA-NOITE, mulheres do DIA, e meninos da TARDE,
De mamulengos que só riem,
De mangueira, jaqueiras e PITOMBEIRAS,
ELEFANTE e VASSOURINHAS
De heróis em SALAS DE JUSTIÇA.
De Toinho, Maria, Nena e Zé...
De SONHOS EM FANTASIAS,
Marim do Caetés, OLINDA!
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